Preservação ambiental e turismo de natureza em área protegida: iniciativas e experiências em contexto africano

Português
Nature and Conservation
2013
Atenção às normas de uso. Publicação sob a Licença Creative Commons.

Descrição

Nature and Conservation, v. 6, n. 1 (2013)

Resumo

Numa grande parte dos países africanos, a manutenção das comunidades locais depende de forma direta da disponibilidade ambiental, no que diz respeito à diversidade e abundância, resultando no exercício de uma carga com impactos acrescidos sobre o Ambiente que, em grande medida, são agravados pela ação de outros atores, entre os quais as grande empresas que exploram e comercializam recursos naturais. Os ecossistemas confrontam-se com um conjunto cada vez mais alargado de fatores de vulnerabilidade que os fragilizam ameaçando a sua sustentabilidade. Face à vulnerabilidade que caracteriza uma parte dos ecossistemas e das espécies, independentemente do reconhecimento internacional do valor intrínseco e da especificidade de muitos dos elementos naturais, tem-se registrado um aumento do número de áreas protegidas com diversificação da classificação. Dada a diversidade de particularidades ambientais que caracterizam as Áreas Protegidas, sobretudo no que concerne a elementos de fauna e de flora, que em grande medida são marcados por traços de endemismo, o turismo é entendido como um setor que, nestes contextos, encontra nichos potenciais de desenvolvimento. Em três países africanos - Cabo Verde, São Tomé e Príncipe e Guiné-Bissau - têm vindo a ser prosseguidas pesquisas com o objetivo de melhor compreender os modelos de articulação do turismo com os espaços protegidos e as comunidades residentes no sentido da criação de linhas de harmonia socioambientais.

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