Esforços para o combate ao tráfico de animais silvestres no Brasil

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O acesso a essa publicação foi autorizado Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis-IBAMA detentor do site http://www.Ibama.gov.br/

Descrição

 (Publicação traduzida do original “Efforts to Combat Wild Animals Trafficking in Brazil. Biodiversity, Book 1, chapter XX, 2012” - ISBN 980-953-307-201-7)

 Resumo:

O tráfico de animais silvestres possui graves consequências em todo o mundo, e, no Brasil, traz problemas de ordem social e econômica, com quantidades incalculáveis de recursos financeiros movimentados. Neste estudo, foram analisados dados armazenados no Sistema de Cadastramento, Arrecadação e Fiscalização (Sicaf), gerenciado pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), entre 2005 e 2010. Também foram utilizados dados dos Centros de Triagem de Animais Silvestres - Cetas, também gerenciados pelo Ibama. Observamos que, no período amostrado, o estado de Minas Gerais foi o que mais contribuiu para a grande quantidade de multas aplicadas. Nacionalmente, Sicalis flaveola (canário da terra), Saltator similis (trinca ferro), e Sporophila caerulescens (coleirinho) foram as espécies mais apreendidas pela fiscalização ambiental, e a soltura foi o procedimento mais utilizado para destinação de mamíferos, aves e répteis apreendidos. Melhor aparelhamento dos Cetas e incentivo às ações conjuntas entre os diferentes órgãos públicos, com maior participação dos estados brasileiros, são estratégias essenciais para o combate ao comércio ilegal de animais silvestres no Brasil.

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